terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As bem-aventuranças, lei ou Evangelho?

As bem-aventuranças não são lei, mas Evangelho.
A lei abandona o homem às próprias forças e o incita a adaptar-se a ela até o extremo. O Evangelho, ao contrário, põe o homem diante do dom de Deus e o incita a fazer desse inexprimível dom o fundamento da vida.

Em uma civilização de consumo, em que o dinheiro é o ídolo ao qual se sacrificam o homem e todos os outros valores, em um mundo superindustrializado e superseguro, em que não há mais lugar para a liberdade autêntica, só "o homem das bem-aventuranças”, o homem livre das coisas, pode fazer redescobrir a verdadeira face do homem.

Jesus louva os pobres que vivem ao mesmo tempo em dois mundos, o presente e o escatológico; ameaça os ricos que vivem em um só mundo, o mundo que escraviza quase inevitavelmente aquele que leva uma vida cômoda. O rico já está tão satisfeito como que possui, que não entra no mais Intimo do próprio ser.
O pobre, entretanto, só possui a solidão, mas a vive com uma coragem que o leva ao íntimo do seu ser, onde é percebido um mundo novo. Assim solitário, ele já partilha das vitórias e revela a proximidade desse novo mundo que caminha com dificuldade, através de sucessos e fracassos, vitórias e traições.

Envia Teu Espírito, Senhor,
e renova a face da terra!

3 comentários:

Tetê Guimarães disse...

Oi Suzuki! Muito boa essa reflexão! Se tivéssemos leis tipo as bem-aventuranças o mundo não estaria nesse rumo! Obrigada pela visita ao Manancial! Bjks Tetê

Brisa da Manhã disse...

Olá! Você sempre com maravilhosos posts! É muito bom vir aqui! Obrigada por sua visita! Beijos suaves da Brisa da Manhã/Maythe

Anpara disse...

Olá! Passando para agradecer a visita ao Filosofando! Muito bom o post!Saúde e Paz. O resto a gente corre atrás! Bjs Ana Paula