quinta-feira, 21 de junho de 2012

Não devemos julgar

O imperativo de Jesus, a respeito do julgamento do próximo, reveste-se de uma profundidade imperceptível à primeira vista. Seu pressuposto é que ninguém pode ser identificado com seus atos exteriores, ou com suas aparências. Dentro de cada um, existe um mistério profundo e impenetrável, cujo conhecimento é reservado unicamente a Deus. É preciso respeitá-lo, sabendo que, por trás de cada ato humano, existe uma história que nos escapa.
O discípulo do Reino evita qualquer tipo de julgamento, a não ser quando é feito por amor ao próximo. Só o amor possibilita-o posicionar-se de maneira conveniente em relação a seu semelhante, e emitir um juízo a seu respeito. Quem é movido pelo ódio ou pela malevolência, jamais será capaz de olhá-lo com objetividade e emitir um juízo verdadeiro sobre ele.
Apenas o Pai ama tanto o ser humano, a ponto de poder determinar se este é merecedor de salvação ou de condenação. Ele conhece cada pessoa, na sua intimidade. Por isso, não corre o risco de se enganar. É com misericórdia que ele pesa as ações humanas.
- Pe. Jaldemir Vitório -

Envia Teu Espírito, Senhor,
e renova a face da terra!

2 comentários:

Anpara disse...

Olá! Passando para agradecer a visita ao Maktub! Muito bom o post!Saúde e Paz. O resto a gente corre atrás! Bjs Ana Paula

ONG ALERTA disse...

Verdade náo temos o direito de julgar ninguém, beijo Lisette.