terça-feira, 26 de junho de 2012

Uma fé admirável

Nos contatos interpessoais, a atenção de Jesus concentrava-se na presença, ou não, da fé no coração de seus interlocutores. Pouco lhe importava a condição social ou racial, nem o maior ou menor grau de instrução que podiam ter. Desde que se mostrassem sensíveis à fé, era possível estabelecer com o Mestre uma profunda comunhão de interesses.
O pedido que lhe dirigiu o oficial romano (Mt 8,5-17) ilustra esta disposição interna de Jesus. Aquele recorrera ao Mestre, em favor de um empregado, que era paralítico e sofria muito. Tratava-se de um pagão, a serviço dos opressores romanos, que pedia um milagre para outro pagão, sem nenhum vínculo especial com o povo de Israel. Isto seria suficiente para que Jesus se recusasse a atender a um tal pedido. Mas isto era secundário! Interessava-lhe saber se o oficial estava sendo movido pela fé. Na verdade, estava. E por uma fé tão grande, que achou desnecessária a presença física de Jesus, para ser atendido. Bastava "uma só palavra sua" para que seu servo ficasse curado.

Jesus possuía um poder inaudito de curar. Nada poderia impedi-lo de atender a um desejo. Enquanto seus familiares e conterrâneos recusavam-se a reconhecê-lo, Jesus dava-se conta de que algo extraordinário estava acontecendo entre os pagãos. Abertos para a fé, estavam mais aptos, do que os judeus, a se tornarem beneficiários do Reino.
- Pe. Jaldemir Vitório -

Envia Teu Espírito, Senhor,
e renova a face da terra!

3 comentários:

Tetê disse...

Que o Divino Pai Eterno nos abençoe! Acabei de atualizar o Família do Pai Eterno e agradeço sua visita! Bjks Tetê

Euzinha disse...

Obrigada, querida, pela visita! É bom demais sentir o carinho dos amigos! Maravilhosa a sua postagem! Gosto muito de seu blog! Abreijos Euzinha

Nilza disse...

Oi querida: passando para agradecer a visita no De Tudo Um Pouco. Já o atualizei! Seu post está caprichado, heim! Paz, saúde e que Deus nos ajude! Bjs Nilza